
As vozes estão gritando, os ecos se acumulam em minha mente, os corações vão acelerando, fazendo-me escutar seus batimentos ensurdecedores, e ninguém entende. Sou só mais uma louca no meio da praça, procurando explicações para confusões diárias.
A pistola está em ponto de ataque, as espadas sobrevoam baixo, por cabeças perplexas, desenhadas, inventadas.
Essa é a perfeita mentira que resolveram criar, flores de plástico morrendo, artefatos simbolizando corações destruídos, este é meu mundo estraçalhado por este machado, e brutalmente costurado com pregas de aço, infeccionando as feridas que estão cicatrizando.
Eu te apresento o ódio, prazer, este é o meu sangue, que é apenas mais um enfeite nesta estante de órgãos apodrecidos com o ar poluido pelo veneno.
Eles bebem, festejam, contemplam uma estátua marcada a ferros, acorrentada por grilhões demoníacos, este é o meu presente, seu caixão.
São idiotas demais, não podem aceitar que quebraram seus próprios sonhos, e ainda querem fugir das portas que deixaram aberta ao medo. Estes são teus pesadelos, sejas bem-vindo a eles.
Talvez você entenda como funcionam os males deste jardim, depois de leves sofrimentos, talvez você aprenda curar suas feridas. Mas, não se importe, adentre estas maldições, é tudo um bloco falso. Não se envolva, transporte-se;
Um dia você entenderá. [Se puderes agüentar até o fim]
Bem-vindo à minha morte!
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